Inscrições para Mobilidade Internacional Zicosur Universitário estão em andamentoPublicado 28 de outubro de 2016 | Por ariane
A Unicentro está oferecendo mais uma possibilidade de intercâmbio para a comunidade acadêmica. Dessa vez, as vagas são para professores e alunos e a mobilidade faz parte da Rede Zicosur Universitário, que congrega universidades do Brasil, Bolívia, Argentina, Chile e Paraguai, e da qual a Unicentro faz parte desde 2010, quando as sete universidades estaduais paranaenses aderiram ao bloco.
Nesses últimos seis anos, a Universidade abriu editais anuais para enviar a receber professores. Em alguns momentos, como agora, a oportunidade foi ampliada e beneficiou também estudantes interessados na mobilidade internacional. “No mundo em que nós vivemos, em que atuamos completamente em rede, a importância de participar de redes como a Zicosur é fundamental e é crescente. A Unicentro participa desde 2010, pelo menos, da Zicosur, cotidianamente , e tem conseguido resultados muitos bons. Creio que hoje, no Paraná, nós somos a instituição que mais consegue fazer com que a Zicosur funcione, dar organicidade, dar vida à rede”, avalia o coordenador institucional da Rede Zicosur Universitário, professor Marcio Fernandes.
No edital que está em andamento estão sendo disponibilizadas duas vagas. Uma delas é direcionada, como explica o professor Marcio, exclusivamente para professores do curso de Engenharia Florestal. A outra é destinada a alunos do segundo, terceiro ou quarto anos dos curso de Engenharia de Alimentos. Ambos farão a mobilidade na Universidade Nacional de Itapua, que fica na província de Encanación, no sul do Paraguai.
A Universidade Nacional de Itapua, do Paraguai, a parceira da Unicentro no Edital 2016 da Rede Zicosur Universitário
“A Zicosur trabalha muito por demandas, por ações diretas entre as instituições. O papel da rede é fazer esse fomento, essa ligação institucional. Então, nesse caso específico do edital que está aberto, a Universidade Nacional de Itapua, no Paraguai, nos procurou com uma proposta de algumas áreas que eles têm interesse e que casam com aquelas áreas que nós temos também. Então, nesse sentido, nós fizemos um edital com alguns segmentos fechados para atendermos essa demanda mutua”, detalhou Marcio.
A mobilidade prevista no regulamento da Rede Zicosur é de curta duração e a data de permanência dos contemplados na universidade paraguaia, parceira da Unicentro em 2016, já está definida, como conta o assessor do ERI, que é o Escritório de Relações Internacionais da Unicentro, professor Adriano Silvério. “O período previsto para a mobilidade – é um mobilidade de curta duração – está previsto para os dias 14 e 18 de novembro, ainda este ano”.
Além de enviar pesquisadores, a Unicentro também receberá um aluno e um professor oriundos da Universidade Nacional de Itapua. Inicialmente, eles permaneceriam em Guarapuava e Irati também na segunda quinzena de novembro. Mas as datas estão em aberto até que a situação da universidade – com professores em greve e com campi ocupados – seja normalizada. Pra quem se interessou, Adriano explica que o processo de inscrição é simples. “Basta mandar um e-mail pra nós do ERI – o e-mail está no nosso site – no período que vai agora até o dia 31 de outubro”.
O Edital completo pode ser conferido na página do Escritório de Relações Internacionais, no site da Unicentro. Quem já passou por um processo de mobilidade, recomenda a experiência. O jornalista Luãn Chagas, hoje doutorando em Comunicação na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, tem o processos de internacionalização em seu currículo. Ele participou, ainda no período de graduação na Unicentro, de uma mobilidade de curta duração na Universidade Nacional de Jujuy, localizada no norte da Argentina, também integrante da Rede Zicosur.
“Quando eu participei, ainda como estudante do terceiro ano de Jornalismo, ela teve uma influência direta que vai ficar para minha vida toda em três aspectos”, explica Luãn. “O primeiro deles é humano, cultural, político, cultural, que é essa imersão de você conhecer uma cultura diferente. Por outro lado, eu tive essa possibilidade, de ter um aprofundamento profissional naquilo que eu fazia, até por conhecer novas modalidades de Jornalismo, como ela se aplica na Argentina, as modalidade de financiamento, de construção e até mesma da própria produção jornalística no dia-a-dia lá, nas emissoras de rádio, TV, jornal, enfim, web, como ela se constrói de uma maneira diferente no norte de Argentina. E, é claro, que eu acho que também foi fundamental e foi muito interessante pra mim e que continuou depois que terminou a faculdade foi essa possibilidade acadêmica”.
