Angelina Jolie denuncia falta de apoio mundial a refugiados sírios

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Angelina Jolie denuncia falta de apoio mundial a refugiados sírios

mediaA atriz Angelina Jolie no campo de refugiados de Azraq, na fronteira síria com a Jordânia, em 9 de setembro de 2016.
REUTERS/Muhammad Hamed

A famosa atriz americana esteve nesta sexta-feira (9) na Jordânia, onde denunciou a falta de ação da comunidade internacional diante da situação dramática de milhares de sírios.

Enviada especial do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, Angelina Jolie lembrou que há 75.000 sírios bloqueados na fronteira com a Jordânia, "inclusive muitas crianças, mulheres grávidas e pessoas gravemente doentes", desabafou, ressaltando que "o mundo conhece esta situação há meses, mas nenhuma solução foi encontrada".

Angelina esteve no campo de refugiados de Azraq, a nordeste da capital Amã, onde vivem cerca de 60 mil pessoas. A região é desértica e sem nenhum recurso natural.

Desde 21 de junho passado, quando houve um atentado que matou sete militares, a Jordânia impede a passagem de ajuda aos refugiados. As ONGs só conseguiram ajudar a população uma vez, através de guindastes e drones.

Jolie analisou que a situação terrível dos refugiados não é de responsabilidade apenas da Jordânia, que não deve enfrentar sozinha a crise. A atriz criticou igualmente a falta de fundos para a ajuda humanitária aos refugiados, afirmando que, nos últimos cinco anos, o Alto Comissariado recebeu apenas uma parte do dinheiro prometido.

Apelo mundial para ajuda aos refugiados

A celebridade tamnbém fez um apelo pela mobilização dos dirigentes globais que se reunirão em setembro durante a Assembleia Geral anual da ONU. A busca de uma solução para a guerra na Síria, que já matou 290 mil pessoas e causou a fuga de milhões, também está no centro das preocupações de Jolie."Os refugiados não querem ser beneficiados passivamente com ajuda. Eles querem uma solução política", ela disse.

A Jordânia acolhe mais de 600 mil refugiados sírios, segundo a ONU, e 1,4 milhão, segundo o governo jordaniano. Lamentando a falta de ajuda internacional, Amã afirma ter atingido o limite de seus recursos e tem pedido regularmente o apoio da comunidade internacional.

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Fonte: Rádio França Internacional

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