Tones On Tail – Everything (1998)

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Tones On Tail – Everything (1998)

Daniel Ash formou o Tones on Tail ao lado do amigo e ex-roadie do Bauhaus Glenn Campling em 82 como um projeto paralelo, já que a ‘banda principal’ de ambos tropeçava rumo ao seu final.

Com a esperada separação dos pais do rock gótico e um single e um EP já rodando no mercado (“There’s only one” e Tones on tail, ambos de 1982) chamou o baterista e também ex-parceiro de estrada Kevin Haskins no ano seguinte para sua empreitada, e em sua curta jornada como trio lançaram apenas um álbum cheio (Pop, de 1984), mas também outros cinco singles e dois EPs.

Nessa discografia algumas faixas caíram no gosto de crítica e público – pense nos clássicos “Go!” e “Performance” – mas já em 84, após uma turnê pelos EUA, o leite sombrio do Tones on Tail azedou e a banda se desfez. Pouquíssimo tempo depois surgiu a possibilidade de uma reunião do Bauhaus, mas Peter Murphy deu pra trás e Ash, Hanskins e o baixista David J seguiram juntos com o também seminal Love and Rockets, mas isso é papo prum outro dia, mais psicodélico e no expresso para Kundalini.

Voltando ao ToT, o negócio é que além das duas canções citadas no parágrafo acima, em seu universo trevoso-porém-dançante os caras não lançaram absolutamente nada de ruim. Pensando nisso e pegando o gancho da tão esperada reunião do Bauhaus, em 1998 a Beggars Banquet – que já havia lançado em 87 a coletânea Night music – resolveu lucrar um tanto mais e fazer a alegria dos góticos com outra compilação, justamente a que roda no player abaixo, chamada simples e objetivamente Everything.

O CD duplo reúne na íntegra o álbum Pop, os EPs Tones on Tail e Burning skies, e os singles “There’s only one!”, “Performance”, “Lions” e “Christian says” (o disquinho com as várias versões de “Go!” ficou de fora). Enfim, é basicamente tudo que Tones on Tail nos deu durante sua curta mas prolífica vida. 

Isso posto, aumente o volume e aperte o play, porque esse disco é ouro! 🦇

PS: Na playlist do youtube a faixa “Movement of fear” ficou de fora, então vai na sequência.

 

 

Fonte: Pequenos Clássicos Perdidos

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