Especial: Os Melhores Álbuns De 2018

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Especial: Os Melhores Álbuns De 2018

 

A despeito do título do texto, o que você verá abaixo é a relação dos discos de 2018 MAIS OUVIDOS na redação do Pequenos Clássicos Perdidos. Se são melhores que os outros 1983892879382732 álbuns lançados nos últimos doze meses, é uma outra questão.

Mantendo a tradição de remar contra a maré das listas enormes de outras tantas publicações musicais, a nossa listinha segue enxuta, com uma pequena – mas poderosa – fração de tudo que veio ao mundo no ano do Cão.

E também mais uma vez, como de costume, não haverá um ranking ou nada do tipo para listar os discos. Todos, sem exceção, rodaram sem parar em nossa vitrola virtual.

Dito isso, vamos ao que interessa. E que venha 2019!

 

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Spiritualized – And Nothing Hurt

“…Eu sempre amei Spiritualized em um nível próximo a adoração religiosa/mística, numa relação de troca unilateral em que a banda de Jason Pierce vem ao longo de sei lá quantos anos me proporcionando experiências que beiram o sagrado…” (Leia mais)

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Jonathan Bree – Sleepwalking

“…em suas 11 canções palavras como ‘sofisticação’, ‘elegância’ e ‘refinamento’ vêm automaticamente à cabeça. Junte aí doses de melancolia e a voz cool-sem-forçar de Jonathan Bree e o resultado é um trabalho denso, dramático e perfeito do começo ao fim.” (Leia mais)

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Deaf Wish – Lithium Zion

“Há semanas venho escutando Lithium zion em doses homeopáticas e há dias ensaio um texto decente sobre ele; hoje o bicho me pegou de vez e aqui está ele. Se você não conhece a banda e quer ouvir os discos anteriores, corre no Bandcamp deles que tá tudo lá. Mas se quiser começar por aqui, só lhe digo é um dos meus álbuns favoritos de 2018.” (Leia mais)

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Teto Preto – Pedra Preta

Pedra preta é um trabalho sombrio pra caralho e musicalmente multifacetado…Em meio a essa miscelânea sonora, as narrativas de Carneosso servem como fio condutor dessa história, a história do nosso tempo, das inúmeras lutas travadas no dia a dia por quem escolheu a pílula vermelha e prefere ver e viver a verdade. Vamos dançar, e vamos por fogo em tudo.” (Leia mais)

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Preoccupations – New Material

“A mão de Justin Meldal-Johnsen na produção não mudou em praticamente nada a fórmula do Preoccupations: num primeiro momento parece pós-punk ‘básico’, mas eles preenchem cada espaço vago com ruídos, efeitos ou simplesmente barulho. O final do disco, com “Compilance”, é catártico e assustador.” (Leia mais)

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Superchunk – What A Time to Be Alive

What a time to be alive é o Superchunk em sua melhor forma, com os dois pés no acelerador, riffs simples e certeiros e cheios de uma energia que só se vê por aí em bandas de moleques punks (são todos cinquentões). E essa força, esse ‘go for it’, é contagioso; impossível não sentir o sangue fluindo e as veias pulsando já na música que abre o disco e lhe dá nome.” (Leia mais)

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Snail Mail – Lush

“…um trabalho emocionalmente intenso, calcado nas guitarras, letras e na bela voz da jovem compositora. A montanha russa de paixões e dores é a fonte principal das pequenas histórias contadas de forma bastante melancólica – e com um certo charme cool – por Jordan.” (Leia mais)

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No Age – Snares Like A Haircut

Snares like a haircut, o novo disco de Randy Randall e Dean Spunt, saiu em 26 de janeiro e em seus enxutos 39 minutos a dupla segue a mesma trilha iniciada por volta de 2007 e aperfeiçoada no decorrer dos anos, juntando barulho e sonho, experimentações e pop, com a mesma atitude punk e mantendo-se sempre à margem dos poploaders da vida.” (Leia mais)

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Princess Chelsea – The Loneliest Girl

“…são 12 canções com as diversas referências de sua autora pipocando e estourando por todos os lados. Das leves orquestrações barrocas – que ela carrega desde que estudou música clássica – aos sintetizadores bagaceira oitentistas, do twee ao indie rock ‘fofinho-mas-com-humor-negro-escondido’, tudo está devidamente diluído no disco. Um alento para quem busca algo novo na música pop.” (Leia mais)

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Daughters – You Won’t Get What You Want

“…mesmo sendo mais ‘estruturado’ e, como dito, inteligível, não é um disco pra dançar ciranda. Sai o grindcore-qualquer-coisa de Canada songs, entram sombras industriais (essa capa tem uma leve semelhança com a de The mind is a terrible thing to taste, do Ministry), uma influência ainda maior de Birthday Party e assim o estrago está feito.” (Leia mais)

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Black Rebel Motorcycle Club – Wrong Creatures

“…a hipnótica e sombria “Haunt” foi a primeira amostra de Wrong creatures, mas quando o ouvi na íntegra e totalmente fora de ordem meu contato incial foi com “Question of faith” e “Calling them all away”, igualmente psicodélicas e góticas. Saca paixão à primeira audição?” (Leia mais)

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Cora – El Rapto

“Quando postei aqui o primeiro EP da banda curitibana Cora não li nada a respeito do disco ou do grupo, apenas me deixei levar pela carga emocional de suas cinco canções, uma mistura de psicodelia e pop de sonhos…ao mesmo tempo intimista e intensa, fria e iluminada.” (Leia mais)

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Say Sue Me – Where We Were Together

Where we were together, segundo trampo cheio do quarteto Say Sue Me, é qualquer coisa com cheiro de maresia, baseadinhos à beira mar, adolescência e amor de verão… indie rock noventista, surf music, girl groups e aquela maravilhosa sensação praiana de leseira boa.” (Leia mais)

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Courtney Barnett – Tell Me How You Really Feel

Tell me how you really feel traz a volta das guitarras e da enorme influência do indie rock feminino dos anos 90 (as irmãs Kim e Kelley Deal participam do álbum) aliados ao clima confessional de suas letras. Um disco de acordes e palavras simples e diretos…” (Leia mais)

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The Oscillation – Wasted Space

Wasted space balança entre luzes psicodélicas e sombras estroboscópicas, é inacreditavelmente dançante e igualmente pós-punk…um álbum feito para expandir a consciência e mostrar que não há barreiras além daquelas que nos impomos. Melhor trabalho do Oscillations até o momento, pra ouvir no repeat até fritar.” (Leia mais)

 

Fonte: Pequenos Clássicos Perdidos

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