Processos de internacionalização para pesquisadores é tema da palestra de encerramento do 31º EAIC

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O encerramento da 31ª edição do Encontro Anual de Iniciação Científica da Unicentro, o Eaic, ocorreu na quarta-feira (9) e foi marcado pela palestra “Que tal fazer sanduíche no exterior? A formação científica e a formação linguística de pesquisadores”, proferida pelo professor Rafael Vetromille-Castro, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O pesquisador é especializado no ensino da língua inglesa e coordenador dos programas de pós-graduação da instituição.

Em sua fala, ministrada pelo canal do Youtube da Unicentro (acesse aqui a íntegra da palestra), Rafael compartilhou as experiências de internacionalização na universidade em que atua e enfatizou que ela é um processo contínuo, que pode e deve iniciar na graduação. “Eu digo isso porque, ainda hoje, muitas pessoas veem a internacionalização como um processo que só acontece, ou acontece mais fortemente, na pós-graduação. Não que isso não seja verdade, mas a cada momento isso muda. E acho que a Unicentro é um exemplo muito bom disso”, comenta. 

Durante sua fala, o professor também evidenciou a importância da iniciação científica para o começo da trajetória do graduando como pesquisador. “O pesquisador não é só aquele professor que já está dentro da universidade ou no pós-doutorado, mas eu considero que, todo aluno de graduação, a partir do momento que entra na universidade, também é um pesquisador”, afirma Rafael.

Segundo o coordenador do evento, professor Paulo Roberto da Silva, a palestra de encerramento teve esse enfoque por várias razões, entre elas, o Eaici, que é o Encontro Anual de Iniciação Científica Internacional, que está em sua segunda edição e ocorre concomitante ao EAIC. Além disso, durante o encontro, os alunos da Unicentro tiveram a oportunidade de apresentar trabalhos em outros idiomas, como inglês, espanhol, francês e alemão. “Como a gente tem vários trabalhos de outros países sendo apresentados e como a gente tem alunos da Unicentro apresentando em outras línguas, a gente achou bastante importante ter alguém que trabalha na área, que é um estudioso na área do ensino de línguas e de pesquisa”, enfatiza o coordenador.

Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Unicentro, professor Marcos Ventura Faria, outro ponto destacado na palestra, que é de grande importância, foi que a internacionalização é um processo a ser percorrido. “Nós quisemos trazer para os nossos estudantes de iniciação científica a construção de uma trajetória dentro da formação e que, em algum momento, ela passa por esse processo de internacionalização. A importância de falar desse tema para os alunos é justamente mostrar que nós temos caminhos, também, dentro da própria universidade para que eles possam alcançar alguns objetivos com esse propósito de formação científica em nível internacional”, destaca.

A importância de um segundo idioma também foi comentada pelo palestrante e chamou a atenção da acadêmica Elaine Muzyka Zambon, do curso de História. Para ela, fazer um intercâmbio é um sonho, mas o domínio da língua é um empecilho para a estudante. “Infelizmente, tem essa defasagem e eu reconheço por mim essa falta de habilitação em língua estrangeira. Esse é o meu maior empecilho nesse momento, e o tempo também”. Elaine também destaca que a palestra apresentou diferentes caminhos para os estudantes. “Eu achei bastante interessante, foi elucidativa em alguns pontos que eu tinha dúvidas. Fiquei surpresa também com a quantidade de alunos e professores que conseguem dar continuidade em seus estudos indo parar em outro país. Nos deu um norte importante”, conclui.



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