Giacometti e seu amigo Cartier Bresson

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  • Em casa, em seu estúdio no bairro de Montparnasse, bairro favorecido por muitos artistas.

    Em casa, em seu estúdio no bairro de Montparnasse, bairro favorecido por muitos artistas.

  • Com sua esposa Annette, com quem se casou em 1946.

    Com sua esposa Annette, com quem se casou em 1946.

  • Stampa, sua cidade natal, há apenas poucos quilômetros da Itália.

    Stampa, sua cidade natal, há apenas poucos quilômetros da Itália.

  • Cartier-Bresson contou que a mãe de Giacometti fazia ele parar de pintar se ela achava que a obra estava concluída.

    Cartier-Bresson contou que a mãe de Giacometti fazia ele parar de pintar se ela achava que a obra estava concluída.

  • Em casa com sua mãe aos 90 anos de idade.

    Em casa com sua mãe aos 90 anos de idade.

  • Seu pai, Giovanni Giacometti, também foi um pintor de estima.

    Seu pai, Giovanni Giacometti, também foi um pintor de estima.

  • Casa da família de Giacometti em Stampa.

    Casa da família de Giacometti em Stampa.

  • Giacometti comprava suas maçãs na mercearia de seu primo.

    Giacometti comprava suas maçãs na mercearia de seu primo.

  • Quando entediado, Giacometti tentava fazer tudo de uma só vez - maçãs, paisagens e retratos.

    Quando entediado, Giacometti tentava fazer tudo de uma só vez – maçãs, paisagens e retratos.

  • De acordo com Cartier-Bresson, as unhas de Giacometti estavam sempre pretas.

    De acordo com Cartier-Bresson, as unhas de Giacometti estavam sempre pretas.

  • Com sua esposa Annette na Rue d'Alesia, perto de seu ateliê.

    Com sua esposa Annette na Rue d'Alesia, perto de seu ateliê.

  • Giacometti no inimitável estilo

    Giacometti no inimitável estilo "momento decisivo" de Cartier-Bresson.

O fotógrafo francês Henri Cartier-Bresson chamava o artista suíço Alberto Giacometti de amigo. Era uma amizade que começou em um café, em Paris, na década de 1930 e durou mais de 25 anos. 11 de janeiro marca o 50º aniversário da morte de Giacometti.

Como amigo, Cartier-Bresson tinha um acesso raro no mundo íntimo do escultor. Ele fez diversos retratos de Giacometti em seu estúdio de Paris, na rue Hippolyte-Maindron. Outras fotos foram feitas durante umas férias com o escultor e sua mãe na casa da família em Stampa, no cantão dos Grisões (sudeste). Cartier-Bresson tinha uma grande admiração por Giacometti. Ele se referia ao artista suíço como "um dos homens mais inteligentes e lúcidos que eu conheço".

Eles eram parecidos em muitos aspectos. Ambos foram os primeiros fãs do surrealismo. Bresson ficou muito feliz ao saber que os dois gostavam dos pintores Cézanne, Van Eyck, e Uccello.

Mas suas abordagens da criação artística eram bem diferentes. Cartier-Bresson acreditava que ao contrário do pintor, o fotógrafo é criativo só durante a fração de segundo em que a foto é tirada.

Giacometti nasceu em Bergel, no cantão dos Grisões, para onde ele frequentemente regressava. Seu pai, Giovanni, foi um conhecido pintor pós-impressionista. Giacometti morreu de problemas cardíacos e bronquite crônica em Chur, em 11 de janeiro de 1966. Um centro para prestar homenagem à família de artistas, o Centro Giacometti, deverá ser inaugurado em Bergel em 2016.

Texto: Anand Chandrasekhar, swissinfo.ch

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