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Se eleito, Trump vai exigir controle reforçado de pessoas vindas da França
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Donald Trump em Cleveland, ao aceitar nominação republicana para a campanha presidencial.
REUTERS/Mario Anzuoni
O candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, disse que se chegar à presidência, as pessoas provenientes da França e outros países "comprometidos" pelo terrorismo serão objeto de controles extremos para entrar nos Estados Unidos.
Em uma entrevista à emissora NBC, transmitida neste domingo (24), Trump foi questionado sobre a proposta de suspender a imigração aos Estados Unidos de cidadãos provenientes de países "comprometidos pelo terrorismo" até que mecanismos de verificação necessários sejam implementados.
"Darei em poucas semanas um número de lugares", disse Trump. "Temos problemas na Alemanha e temos problemas na França", indicou, referindo-se a ataques reivindicados pelo grupo Estados Islâmico nos dois países.
Chuck Todd, apresentador do programa "Meet the Press", perguntou a ele especificamente se sua proposta poderia limitar a migração de franceses alegando que o país está "comprometido pelo terrorismo". "Estão com certeza", respondeu Trump, acrescentando: "E sabe por quê? O erro é deles porque permitiram que essa gente entrasse no território".
Trump negou que irá dar um passo atrás na decisão de proibir temporariamente a migração muçulmana aos Estados Unidos se for eleito presidente em novembro. "Não acredito que realmente haverá uma redução (de muçulmanos). De fato, poderia-se dizer que há uma expansão". O milionário acrescentou: "Nossa constituição é grandiosa, mas não necessariamente nos dá direito de nos suicidarmos".
"OMC é um desastre", diz magnata
O candidato republicano também sugeriu que os Estados Unidos podem sair da OMC (Organização Mundial do Comércio). "Renegociaremos ou saíremos da OMC", afirmou em resposta ao jornalista que sugeriu que suas propostas de negociação comercial com o México não serão aceitas pelo organismo internacional.
"Esses acordos comerciais são um desastre. A OMC é um desastre", acrescentou.
(com informações da AFP)
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Fonte: Rádio França Internacional
