Nenhum caso de ébola registado neste mês de dezembro

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17/12/2015

Nenhum caso de ébola registado neste mês de dezembro

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Organização Mundial da Saúde informa que todos os contactos associados aos últimos pacientes da Libéria já completaram os 21 dias de avaliação; até o dia 11, 210 pacientes tinham recebido vacina contra o vírus no país.

Funcionários em centro de tratamento. Foto: OMS/S. Aranda

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova Iorque.

Até o momento não foi registado nenhum caso de ébola no mês de dezembro, segundo o último balanço divulgado pela Organização Mundial da Saúde, OMS, esta quarta-feira.

Todos os contatos associados aos últimos três pacientes com o vírus na Libéria já cumpriram os 21 dias de observação. A agência informa que um jovem de 15 anos morreu no dia 23 de novembro, mas que seu pai e seu irmão mais novo foram testados duas vezes e ambos os resultados deram negativos.

Período

Até a passada sexta-feira, 210 pessoas na Libéria haviam recebido a vacina contra o ébola, administrada pelo governo e pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos.

A avaliação da transmissão entre humanos, ligadas aos casos mais recentes na Libéria, será encerrada a 14 de janeiro. Na data, serão completados os 42 dias de observação após um segundo resultado negativo para o teste do ébola.

Mortes

Já na Serra Leoa, a possível transmissão entre pessoas ligadas ao surto foi declarada encerrada a 7 de novembro. O país está a seguir o período de 90 dias de vigilância rigorosa, que deve ser finalizado a 5 de fevereiro. O país foi declarado livre do ébola no mês passado.

A OMS destaca também que os governos da Libéria e da Serra Leoa implementaram sistemas de triagem de sémen e programas de aconselhamento para os homens que sobreviveram ao vírus.

O surto de ébola iniciou no ano passado e desde então, foram registados mais de 28,6 mil casos e 11,3 mil mortes. Além de Libéria, Guiné-Conacri e Serra Leoa, foram confirmados pacientes com o vírus na Itália, Mali, Nigéria, Senegal, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos.

Fonte: Rádio ONU

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