14/12/2015
Agências da ONU relançam programa para famílias sírias na Jordânia
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Com chegada do inverno rigoroso na região, Unicef e PMA voltam a fornecer assistência em dinheiro aos refugiados que vivem em acampamentos; objetivos é que comprem roupas de frio; mais de 51 mil crianças serão beneficiadas.
Crianças sírias no acampamento de Zataari. Foto: UNICEF/Simon Ingram
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
O inverno rigoroso está se aproximando na Síria e na região e duas agências da ONU relançaram um programa de assistência em dinheiro para famílias refugiadas.
A ideia é que os civis abrigados nos acampamentos de Zaatari e Azraq, na Jordânia, possam ter dinheiro para comprar roupas apropriadas para o frio. A iniciativa é do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, e do Programa Mundial de Alimentos, PMA.
Metas
O representante do Unicef, Robert Jenkis, declarou que a prioridade da agência neste inverno é "garantir que as famílias vulneráveis possam manter suas crianças aquecidas, saudáveis e ativas".
Este é o segundo ano em que o Unicef e o PMA fazem a parceria. Serão fornecidos 20 dinares jordanianos para cada uma das mais de 51,8 mil crianças sírias nos dois acampamentos. A quantia equivale a cerca de US$ 28.
Depósito
O valor será depositado em cupons eletrônicos e os cartões serão entregues para as famílias comprarem botas, luvas, casacos e outros itens nos mercados que existem dentro dos acampamentos.
Segundo as agências da ONU, os sírios foram avisados da novidade por meio de pôsteres, flyers e mensagens de texto via celular. O PMA já fornece mensalmente cupons eletrônicos para que as famílias de refugiados na Jordânia consigam comprar comida.
Alemanha
Nesta segunda-feira, o Unicef também anunciou uma nova parceria com a Alemanha, país que já recebeu mais de 300 mil menores refugiados e migrantes neste ano.
Juntos, o governo alemão e a agência da ONU vão montar planos específicos para monitorar o bem-estar das crianças refugiadas.
Algumas das metas: identificar crianças em risco; apoiar o processo de aprendizado e o acesso a serviços de aconselhamento; prevenir violência e abusos; fornecer apoio técnico nos centros de acolhida e melhorar a coleta de dados dos refugiados que chegam à Alemanha.
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