A abertura da exposição Brevidade da Vida em Gotas foi realizada na noite da última quinta-feira (12). As obras ficarão expostas para o público até o dia 4 de outubro, no Centro de Exposições da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). A abertura proporcionou um momento cultural aos participantes também por meio da participação dos corais Opus III e Unicanto.
A fotógrafa, Marine Zinsly Carboni Linzing, traz como reflexão o momento presente que é único e passa em um piscar de olhos. “A brevidade da vida é para a gente entender o momento. Esse momento agora é único e daqui a pouco ele vai passar”, reflete Marine. As fotografias têm como objeto principal a natureza e o que se destaca nas obras são justamente pequenas gotas, de chuva ou orvalho que, como cada instante da vida, permanecem no mesmo estado por pouco tempo e logo se modificam. “Entender esse poder na natureza, que é tão grande. Cada coisa que nós podemos observar nessa natureza traz uma mensagem e, muitas vezes, a gente não consegue interpretar em um diálogo. Mas, cada foto dessas aqui, tem um porquê”, complementa.
A exposição já esteve no Centro de Artes Iracema Trinco Ribeiro e agora a Unicentro trouxe a mostra para perto da comunidade acadêmica, com o objetivo de promover, mais uma vez, a arte e a cultura. “Então, essa exposição faz com que a Unicentro seja um polo que irradia a cultura. Nós temos um público, vamos dizer assim, um público cativo. Sempre os alunos passam por aqui e visitam as exposições. Para nós, o interessante é isso, que essa arte seja fomentada diariamente”, pontua a diretora de Cultura da Unicentro, Níncia Cecília Ribas Borges Teixeira.
Muitas das fotografias produzidas estão expostas em monóculos, ideia que partiu da curadora da exposição, Claudia Marcia Batista. “Ela (Marine) falou que queria fazer algumas fotos no celular. Eu falei que não”, conta. A solução foi utilizar as fotografias feitas no aparelho nos monóculos, remetendo a uma ideia de passado. As demais produções estão expostas num formato maior, comumente utilizado em exposições.
As obras sensibilizaram o público com a temática abordada, como é o caso de Jessica Ceroli. “Está incrível, está maravilhosa. É incrível como ela conseguiu captar. É um momento único, né? Essas gotas logo depois, provavelmente, já saíram dali e ela captou uma essência muito bonita”, compartilha. A expectativa é de que a exposição siga até o início do próximo mês encantando a comunidade acadêmica.
Por Ana Flávia Godoy, com supervisão de Maíra Machado
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