A Unicentro foi uma das universidades parceiras da Feira de Inovação das Ciências e Engenharias, a FIciencias, realizada no mês de outubro, em Foz do Iguaçu. Em sua décima segunda edição, a feira organizada pela Fundação Parque Tecnológico Itaipu e pela Itaipu Binacional reuniu alunos e professores do ensino fundamental, médio e técnico do Brasil, do Paraguai e da Argentina.
Mais de 180 projetos inovadores de estudantes foram apresentados na FIciencias 2023. Todos os participantes passaram por uma fase preliminar de forma remota e os que se destacaram seguiram para a fase presencial em Foz do Iguaçu, onde os três melhores de cada área do conhecimento foram premiados.
Coordenador do evento pela Unicentro, Adriano Machado explica que a universidade atuou nos núcleos de educação dos municípios de abrangência para estimular a participação dos jovens. “Nós acabamos, ao longo do ano, procurando incentivar que os alunos da região apresentem os trabalhos para que tenham essa experiência, além do contato com outros estudantes e profissionais, e também para que manifestem o espírito científico”, conta.
Participação de projetos de Guarapuava e região
Alunos da Escola Estadual Mário Evandro Morski, de Pinhão, ficaram em 1º lugar no Hackateens (Foto: Divulgação)
Os participantes da região de Guarapuava tiveram cinco projetos aprovados para a fase final. Um deles desenvolvido por estudantes de uma escola de Pinhão, outros dois trabalhos de escolas do município de Turvo, e mais dois trabalhos de Guarapuava.
Entre os ganhadores, a Escola Estadual Mário Evandro Morski, de Pinhão, conquistou o 1º lugar no Hackateens, evento associado à feira que desafia os alunos a solucionar problemas reais a partir do segundo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU – “Fome zero e agricultura sustentável”. Intitulado “Menos Desperdício”, o projeto ganhador foi desenvolvido pelos estudantes Gustavo Marcelo Taborda, Kauany de Cássia e Brenda Monique.
Gustavo explica que o trabalho do grupo é um contabilizador de alimentos automático para auxiliar as merendeiras na contagem de alunos para o almoço nas escolas. “Nós estamos desenvolvendo um site em que os alunos possam confirmar o almoço e selecionarem o que querem ou não comer na refeição”, comenta.
O estudante conta que ao descobrir a classificação, um mix de sentimentos que foram de empolgação à ansiedade dominou o grupo. No entanto, tudo mudou quando eles chegaram à feira e se depararam com o universo da inovação. “As exposições são um espetáculo de criatividade. Destacar nosso projeto entre tantos concorrentes talentosos foi uma honra, mas mais importante foi a oportunidade de aprender e trocar conhecimentos”.
Os estudantes voltaram para casa com o prêmio cientes de que esse é só o começo. “A feira fortaleceu a nossa certeza de que, por meio da ciência e da inovação, podemos desbravar novos caminhos para um futuro mais promissor”, finaliza Gustavo.
