A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) subiu 22 posições na edição 2025 do SCImago Institutions Rankings (SIR), avaliação internacional que mede o desempenho de instituições de ensino e pesquisa com base em três dimensões: pesquisa, inovação e impacto social.
Para o reitor da Unicentro, professor Fábio Hernandes, este avanço confirma o fortalecimento da universidade em todas essas frentes e projeta ainda mais a Unicentro no cenário nacional e internacional. “A universidade tem se destacado com projetos relevantes, como os voltados à área do câncer e do genoma, além de ampliar significativamente suas parcerias internacionais. Isso mostra que estamos no caminho certo e que o impacto social e científico do nosso trabalho tem aumentado”, afirma.
Na avaliação nacional do SCImago, a Unicentro figura na 91ª posição, e está entre as cinco universidades estaduais do Paraná classificadas no ranking, ao lado da Universidade Estadual de Londrina; Universidade Estadual de Maringá; Universidade Estadual de Ponta Grossa; e Universidade Estadual do Oeste do Paraná. O destaque também veio na área internacional, alcançando a 238ª posição entre as melhores instituições da América Latina.
Investimento em Internacionalização
A internacionalização é um dos pilares dessa evolução. A universidade tem ampliado suas parcerias com instituições de todos os continentes e recebido cada vez mais estudantes da América do Sul, além de participar de projetos conjuntos com países vizinhos. “Essas trocas geram frutos importantes. Mais do que mobilidade, são colaborações científicas que fortalecem nossa presença global”, reforça o reitor.
Outro aspecto avaliado pelo SCImago é a inovação, área em que a Unicentro tem se destacado com laboratórios voltados à propriedade intelectual, com o mestrado profissional em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia, e com as ações desenvolvidas por estruturas como as agências de inovação. Para o vice-reitor, Ademir Fanfa Ribas, essas iniciativas demonstram o compromisso da universidade em inovar não apenas do ponto de vista tecnológico, mas também social. “A inovação que buscamos não é só comercial. É inovar na forma de fazer, de pensar e de se conectar com a sociedade”, afirma.
Além disso, a extensão universitária tem ganhado cada vez mais força com a curricularização e com programas que envolvem diretamente a comunidade, como o Universidade Sem Fronteiras, ações de empoderamento feminino e atividades ligadas ao meio ambiente. “São ações que aproximam a universidade da população, principalmente das pessoas que mais precisam da produção científica.
Afinal, mais importante do que a posição no ranking é o impacto que a universidade gera na sociedade, com pesquisas de ponta, melhoria na qualidade de vida e redução das desigualdades. Mesmo localizados no interior do Paraná, temos protagonismo e resultados que fazem a diferença”, Ademir Fanfa Ribas, vice-reitor.
Os destaques da Unicentro no ranking foram nas áreas de Agricultura e Ciências Biológicas; Artes e Humanidades; Ciências da Terra; Ciências Farmacêuticas; Ciências Sociais; Economia e Finanças; Energia; Medicina Veterinária e Química. O reitor Fábio Hernandes destaca que, embora o reconhecimento do SCImago seja importante, o principal objetivo da universidade segue sendo formar cidadãos, produzir conhecimento e gerar transformação social.
“Subir no ranking é consequência do trabalho sério feito por toda a nossa comunidade acadêmica. Agradeço aos nossos pesquisadores, docentes, técnicos e estudantes por colocarem a Unicentro em evidência, com ensino, pesquisa e extensão de qualidade”, Fábio Hernandes, reitor.
Metodologia
O SCImago Institutions Rankings (SIR) realiza um levantamento anual elaborado por um laboratório de pesquisa ligado ao Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) da Espanha e adota uma metodologia baseada em três grandes indicadores – pesquisa, inovação e impacto social – distribuídos em 20 categorias de avaliação. A análise é feita a partir de dados da Scopus, uma das principais bases internacionais de resumos e citações científicas, amplamente utilizada pelos rankings acadêmicos mais reconhecidos no mundo.
Na edição de 2025, o ranking classificou 5.051 instituições de ensino superior. Entre elas, 430 são da América Latina e destas, 165 estão localizadas no Brasil.
Por Caroline Albertini
Arte: Agência Estadual de Notícias
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