Trabalho da Unicentro é premiado no Fórum Internacional de Turismo

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Um projeto do curso de Turismo da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) foi premiado durante o 19º Fórum Internacional de Turismo do Iguassu. O maior evento científico da área ocorreu entre os dias 4 e 6 de junho, em Foz do Iguaçu, e reuniu pesquisadores, acadêmicos e profissionais do Brasil e de países vizinhos. 

Intitulado “Além das placas: inovação digital na educação patrimonial com o uso de QR Codes”, o projeto levou o primeiro lugar entre os “Relatos de Experiência”. “Foram mais de 300 trabalhos inscritos e a gente teve a felicidade de ser premiado como o melhor trabalho da nossa categoria”, comemora o professor Diogo Lüders Fernandes, um dos orientadores da iniciativa.

A ideia, relembra o professor, surgiu dentro de uma disciplina do curso em 2021. A então acadêmica Fernanda Maria Wrobel fez um sistema de educação patrimonial para um dos pontos turísticos da cidade de Irati: a Igreja Nossa Senhora da Luz. O projeto consiste em uma placa de sinalização com QR Code que fornece ao turista as principais informações sobre o local. O material conta com áudio, texto e fotografias históricas para tornar a experiência mais acessível e completa.

“Como o projeto deu certo, foi muito bem avaliado, nós decidimos expandir ele em 2022. Envolvemos todas as turmas do curso para fazer o mesmo em outros pontos turísticos. No total, foram elaboradas oito placas, todas seguindo o padrão do sistema nacional de sinalização turística”, conta o docente.

Também receberam a sinalização o prédio principal do Câmpus Irati da Unicentro, o Parque Aquático, a Colina Nossa Senhora das Graças, a Estação Ferroviária, a Casa da Cultura, a Igreja São Miguel e a Igreja Imaculado Coração de Maria. Além de informações sobre o local, o sistema sugere um roteiro turístico, direcionando qual é a atração mais próxima. 

Essa é a segunda premiação do projeto, que também foi contemplado em uma chamada pública da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) no ano passado. “É uma ação que já tem bastante reconhecimento no meio acadêmico e da inovação. É importante frisar que ela não serve só para atividade turística, mas também como educação patrimonial para toda a comunidade, uma vez que a gente conta a história da cidade por meio de prédios que hoje são símbolos, são marcos do município”, enfatiza Diogo. 

O professor também evidencia a importância do trabalho desenvolvido dentro da universidade pela Divisão de Inclusão e Acessibilidade (DIA), coordenada pela professora Adriane Meyer Vassão, que acompanhou Fernanda durante a graduação. 

“Era uma aluna PcD que teve um desenvolvimento maravilhoso dentro do curso de Turismo. Foi premiada com menção honrosa na Iniciação Científica e iniciou esse projeto que teve um grande reconhecimento em um evento internacional. Então, com a história dela, é importante lembrarmos do trabalho da DIA para desenvolvermos uma formação inclusiva e de excelência aqui na Unicentro”, conclui o professor. 

 

Por Paula Claro


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