O Auditório Denise Stoklos do Câmpus Irati da Unicentro foi mais uma vez palco do Festival de Dança e Artes do Corpo, na última quarta-feira (13). Em sua sétima edição, o evento promovido pelo Departamento de Educação Física trouxe o musical “O Rei do Show”, dirigido por Michael Gracey, como tema.
Neste ano, o festival foi organizado conjuntamente por bolsistas e voluntários dos projetos de extensão “Vamos nos Movimentar” e “Circo em Contextos”, e pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). “Além dos pibidianos e dos extensionistas, participaram estudantes de todos os anos do curso e alguns do Instituto Federal do Paraná, que é onde acontece parte das atividades do Pibid de Educação Física. A ideia é que quanto mais pessoas nós mobilizarmos, maior a adesão e a participação”, afirma a coordenadora do evento e chefe do departamento, professora Debora Gomes.
Apresentações circenses, teatrais e musicais encantaram o público presente. Tema desta edição, o musical “O Rei do Show” foi o fio condutor de todas as atrações que, assim como a obra cinematográfica, abordaram a luta contra o preconceito e contra a discriminação em todas as suas formas. “É um musical que traz à tona algumas questões bem importantes, como por exemplo, valorizar cada pessoa dentro da sua individualidade, independente do tipo de corpo, da aparência que ela tem, entender que nós somos seres humanos e que precisamos ser respeitados e valorizados”, ressalta a docente.
As discussões de pano de fundo do longa norte-americano foram adaptadas para a realidade brasileira através das apresentações do festival. A noite contou com música sertaneja, danças de origem afro-brasileira e típicas do nordeste – como o carimbó, o frevo e o maculelê -, interpretações de teatro e com um grande número de encerramento inspirado na história do filme.
Roberto Fafian, aluno do 2º ano, destaca que o espetáculo conseguiu unir diferentes manifestações artísticas e ainda interagir com a plateia. “Cada um trouxe uma dança, um estilo musical e uma cultura diferente em cada música apresentada. Pra mim, a dança tem que ser cada vez mais influente nos dias de hoje e acredito que está cada vez ganhando mais espaço na educação física”, comenta. Já para Maria Eduarda Kuller, do 1º ano do curso, o resultado do festival fez todo o esforço valer a pena. “Estamos há dois meses ensaiando, toda terça e quinta. Foi corrido, mas foi divertido e emocionante. Nós nos envolvemos mesmo”, complementa.
O Festival de Dança e Artes do Corpo surgiu de atividades curriculares das disciplinas de Práticas Corporais Rítmicas e de Práticas Expressivas, que compõem a grade do curso de Educação Física da Unicentro. Desde 2012, diferentes gerações de estudantes estrelaram o festival com coreografias e performances organizadas por eles mesmos.