Bens e serviços tornam-se mais caros apesar de baixa na inflação

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A inflação caiu na Suíça, mas o custo de algumas coisas essenciais na vida, como habitação e educação, continua subindo.

Os preços de alguns itens essenciais aumentaram acentuadamente na última década (Keystone)

Os preços de alguns itens essenciais aumentaram acentuadamente na última década

(Keystone)

Apesar da reputação da Suíça como "ilha do preço alto ", a taxa da inflação anual média em 2016 caiu 0,4%, revelou a Secretaria Federal de Estatísticas na quinta-feira (05).

O índice suíço de preços ao consumidor (IPC) caiu 0,1% em dezembro em relação ao mês anterior. A inflação foi de 0% em relação ao mesmo mês do ano anterior, informou a agência.

Um gráfico swissinfo.ch, no entanto, mostra alguns caminhos surpreendentemente divergentes na evolução dos preços de diferentes bens e serviços na Suíça desde 2000. Em outras palavras, alguns itens essenciais ficaram mais caros, enquanto alguns itens menos essenciais estão mais baratos do que antes.

Alguns bens e serviços básicos, como habitação e educação, aumentaram 25%.

Em contrapartida, os itens de "lazer", como comunicação (telefones fixos e móveis), recreação e cultura (eletrônicos, viagens, esportes e livros) diminuíram mais no preço.

Altos e baixos

Nem tudo se encaixa nesse padrão. Os custos para o álcool e tabaco, e para restaurantes e hotéis, aumentaram acentuadamente. Os preços geralmente permaneceram os mesmos para itens mais essenciais, como cuidados com a saúde e transporte.

A confiança do consumidor permanece baixa em comparação com picos há três anos, há seis anos e há uma década. Não houve qualquer mudança no sentimento dos consumidores na Suíça no último levantamento entre julho e outubro, de acordo com o Secretariado de Estado de Assuntos Econômicos (SECO), que avalia a situação das famílias suíças trimestralmente.

A avaliação mede fatores como as expectativas dos consumidores, sua situação financeira, a evolução dos preços e a segurança do emprego. No entanto, os consumidores acreditavam que as perspectivas para a economia eram consideravelmente melhores do que em julho.


Adaptação: Fernando Hirschy,
swissinfo.ch

Fonte: Swiss Info

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