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Cena de… riso © Alexandre Ballaman
2015 vai entrar para a história como o ano em que tentaram assassinar o mundo das charges. Em 17 de janeiro, dois terroristas invadiram a redação do jornal Charlie Hebdo, em Paris, matando 12 pessoas.
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Nas eleições houve um novo deslizamento para a direita. "Sim, sim, é possível" © Carlo Schneider
A direita, em particular o Partido do Povo Suíço (SVP, em alemão), foi a grande vencedora nas eleições federais de outubro. No desenho, Helvetia, símbolo da Confederação, desliza em uma rampa apoiada pelo líder do SVP, Christoph Blocher (à esquerda), e o jornalista, Roger Köppel, considerado como seu filho espiritual e recém-eleito ao Parlamento do país.
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Primavera na Suíça! … Em toda a Suíça? © SWEN Silvan Wegmann
Swen se inspira no avião solar Solar Impulse para ilustrar as dificuldades do partido verde liberal em decolar depois de uma surpresa nas eleições de 2011. O partido perdeu cinco de seus 13 deputados e dois senadores nas eleições de outubro.
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© ALEX Alexandre Ballaman
O suíço Joseph Blatter, presidente da Fifa.
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© SWEN Silvan Wegmann
Joseph Blater, fonte inesgotável de inspiração.
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© Patrick Chappatte
O escândalo do final do verão: dezenas de milhares de carros da VW foram equipados com um programa que alterava os resultados dos testes de emissões de CO2.
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© TOMZ Tom Künzli
Dois homens seguram correias que levam ao Palácio Federal, sede do governo suíço e do Parlamento. O personagem à direita com a inscrição Cazaquistão, referindo-se ao lobby opaco de alguns países da Ásia Central entre alguns políticos suíços.
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© Max Spring
O polvo Google estende seus tentáculos por todo o planeta. Um anão tenta enfrentá-lo. A empresa suíça de telecomunicações, Swisscom, que possui o site de procura 'local.ch', tentando desesperadamente resistir à multinacional americana.
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"Guerra" © Patrick Chappatte
François Hollande um dia depois dos atentados em Paris.
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© Felix Schaad
Molenbeek, bairro de Bruxelas onde cresceram alguns participantes dos ataques de Paris. Tintin, o herói por excelência dos quadrinhos belgas, ficou de repente cego.
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Procedamos à distribuição dos departamentos (ministérios) © SWEN Silvan Wegamnn
Em 9 de dezembro, o parlamento suíço elege o viticultor Guy Parmelan, do SVP, como novo membro do Governo.
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© Peter Schrank
A onda migratória submerge a Europa.
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Um dia tudo isso será seu… menos 20% (imposto sucessório) © TOMZ Tom Künzli
O líder do SVP e ex-ministro, Christoph Blocher, e sua filha, Magdalena Martullo Blocher, diante do Palácio Federal. A filha tornou-se diretora da EMS Chemical Group, grupo químico do pai, e foi eleita deputada federal pela primeira vez em outubro.
Migração, terrorismo, eleições federais, escândalo da FIFA… O ano passado não poupou inspiração para os artistas suíços.
Desde 2008, cinquenta artistas suíços mostram alguns de seus trabalhos no âmbito da exposição ‘Gezeichnet’ (desenhados), apresentada pela primeira vez este ano no Museu da Comunicação em Berna.
Os visitantes escolhem a criação do ano para a atribuição de um prêmio. A exposição também visa superar as fronteiras culturais das quatro regiões linguísticas da Suíça.
"A charge na Suíça não é tão espetacular quanto a inglesa ou a francesa. Mas, nos últimos quarenta anos teve muitos artistas proeminentes que também abordam acontecimentos internacionais", explica o professor de História da Arte, Philippe Kaenel, em um artigo dedicado à imprensa satírica.
As obras dos chargistas suíços são retomadas pela mídia internacional, como no caso de Chappatte, no New York Times, ou Mix & Remix no Le Courrier International.
Enquanto 2015 viu uma série de eventos que inspiraram os chargistas suíços, um em particular entrou tragicamente nos anais da sátira: o ataque contra os editores do jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris, em janeiro.
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Menos…Fonte: Swiss Info