A apresentação também marcou uma das últimas performances do artista, que morreu em setembro de 1970
Em junho de 1970, Jimi Hendrix realizou um dos shows mais incríveis da carreira no Isle of Wight, a versão britânica do Woodstock, como relembra o Far Out Magazine. A apresentação também marcou uma das últimas performances do artista, que morreu em setembro do mesmo ano.
O festival reuniu mais de meio milhão de pessoas e como apresentado por Tony Brown no livro Hendrix: The Final Days, a namorado do cantor na época, Kirsten Nefer, comentou: “Ele [Jimi] estava com tanto medo de subir no palco, e todas essas pessoas, de repente ele se sentiu preso, sabe, nesse pequeno trailer enquanto se vestia”.
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Ela continuou: “Tinha tanta gente lá, sabe, foi terrível… Lembro-me de sair da caravana e entrar no palco, era assim que os gladiadores no antigo Império Romano deviam ter se sentido”.
Questionado em uma entrevista de emboscada sobre qual era a inspiração dele, Hendrix disse: “Do povo. Quando eles realmente mostram que estão realmente, você sabe, lá com um propósito genuíno para se divertir e nós tentamos fazer o mesmo, você sabe. Contanto que eles não sejam muito críticos, mas gostaríamos de fazer blues com eles. Não vai me machucar de qualquer maneira”.
Na obra, Brown também pontuou como Jeff Dexter perguntou a Hendrix como o artista gostaria de ser introduzido ao público. O ícone respondeu: “Basta dizer Billy Cox no baixo, Mitch Mitchell na bateria e, você sabe, a pessoa que vai tocar guitarra, OK? Somos chamados de Blue Wild Angels”.
Se nos bastidores o músico podia estar nervoso, no palco ele se transformava. Recebido com aplausos, Hendrix apresentou um setlist incrível.
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O show foi documentado no disco Blue Wild Angel: Jimi Hendrix at The Isle of Wight, lançado em 2002.
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