Fifa/Eleição –
Artigo publicado em 12 de Novembro de 2015 –
Atualizado em 12 de Novembro de 2015
Fifa aprova 5 candidaturas à presidência; nome de Platini continua em suspenso
Fifa anuncia lista de candidatos para a eleição à presidente da entidade. REUTERS/Mike Hutchings/Files
A comissão eleitoral da Federação Internacional de Futebol anunciou na manhã desta quinta-feira (12) a lista dos candidatos habilitados a participar da eleição à presidência da entidade. O nome do francês Michel Platini, envolvido no escândalo de corrupção da Fifa, ficou de fora e a candidatura do presidente da UEFA continua em suspenso.
Segundo comunicado, a comissão eleitoral declarou cinco candidatos elegíveis para disputar a presidência Fifa, que acontece no congresso extraordinário da entidade em 26 de fevereiro do ano que vem, em Zurique. Foram aprovadas as candidaturas do príncipe jordaniano Ali Al Hussein, do xeque Salman Bin Ebrahim Al Khalifa do Barhein, do francês Jérôme Champagne, do suíço Gianni Infantino, número dois da UEFA e candidato da Federação Europeia após a suspensão de Platini, e do sul-africano Tokyo Sexwale.
O nome do liberiano Musa Bility, presidente da Federação de Futebol da Libéria, foi descartado devido "a considerações sobre sua integridade", justifica o comunicado da Fifa.
Candidatura de Platini
A Federação informou que irá analisar a candidatura de Michel Platini após o fim da suspensão de 90 dias do presidente da Federação europeia, em 5 de janeiro, ou antes, se a justiça esportiva decidir antecipadamente o futuro do ex-jogador da seleção francesa.
Platini foi suspenso, juntamente com Joseph Blatter, em 8 de outubro, suspeito de ter recebido comissões irregulares de € 1,8 milhão do presidente da Fifa. O francês alega que o pagamento, em 2011, é relativo a um trabalho realizado entre 1999 e 2002. Ele entrou com recurso contra a suspensão.
Platini não desistiu de concorrer à presidência da Fifa, mas pode ter seus planos invalidados pela comissão eleitoral com base no critério de integridade, que foi o mesmo utilizado para rejeitar a candidatura do liberiano Musa Bility.