Subsecretário-geral da ONU para Assuntos Políticos conclui visita a Mianmar
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Maioria das reuniões Jeffrey Feltman concentrou-se na situação no estado de Rakhine e de centenas de milhares de refugiados que fugiram para Bangladesh.
Mulher em Cox’s Bazar, no Bangladesh, recebe ajuda alimentar da ONU e parceiros depois de fugir do Myanmar. Foto: PMA/Saikat Mojumder
Laura Gelbert Delgado, da ONU News em Nova Iorque.
O subsecretário-geral da ONU para Assuntos Políticos, Jeffrey Feltman, concluiu na terça-feira uma visita de cinco dias a Mianmar. Feltman reuniu-se com a conselheira de Estado, Aung San Suu Kyi, e o comandante das Forças Armadas, general Min Aung Hlaing, entre outras autoridades e representantes da sociedade civil do país.
A maioria das reuniões do subsecretário-geral concentrou-se na situação no estado de Rakhine e de centenas de milhares de refugiados que fugiram para Bangladesh após ataques a forças de segurança e a subsequente ação militar.
Acesso humanitário
A informação foi dada a jornalistas em Nova Iorque pelo porta-voz do secretário-geral da ONU, Stephane Dujarric.
Segundo Dujarric, Feltman reiterou o pedido do secretário-geral para que trabalhadores humanitários recebam acesso irrestrito e pleno ao estado de Rakhine e para que refugiados possam retornar de forma voluntária, segura e digna a seu lugar de origem.
Aldeias queimadas
O porta-voz afirmou ainda que no estado, Feltman viu "dezenas de aldeias incendiadas e destruídas" e visitou comunidades afetadas pela violência recente.
Ele também visitou um campo para deslocados internos que havia sido criado em 2012.
Segundo Dujarric, o subsecretário-geral viu como "desafios socioeconômicos afetam negativamente todas as comunidades no estado de Rakhine, além da discriminação endêmica documentada contra a população rohingya".
O porta-voz declarou ainda que a ONU está comprometida em apoiar Mianmar e Bangladesh em suas ações para encontrar uma solução sustentável para a difícil situação dos refugiados e das pessoas afetadas pela recente violência e deslocamento em massa.
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Fonte: Rádio ONU
