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Secretário-geral escreveu uma carta pessoal à família da moçambicana que perdeu a vida com 20 anos; Raquelina Langa é considerada a “personificação da razão pela qual o mundo precisa de investir” em mulheres jovens.
Ban Ki-moon com Raquelina Langa em visita à sede da ONU, agosto de 2014. Foto: ONU/Mark Garten
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O secretário-geral das Nações Unidas escreveu uma mensagem de condolências à família da moçambicana Raquelina Langa, onde expressa as “mais profundas condolências pessoais” pela sua morte.
Ban Ki-moon escreve que ” apesar da sua vida curta, o seu legado será longo”. O enterro da menina que sonhava em liderar a organização decorreu nesta segunda-feira em Maputo.
Personificação
Ban disse que Raquelina, de 20 anos, era mais do que uma pessoa brilhante de Moçambique e considerou a “personificação da razão pela qual o mundo precisa de investir na saúde, no bem-estar e no futuro das mulheres jovens”.
O primeiro encontro do secretário-geral com a estudante do ensino secundário ocorreu em 2013, durante a sua visita à escola de Raquelina em Maputo.
Na ocasião, ela perguntou a Ban Ki-moon como uma menina poderia chegar ao cargo de secretário-geral e o que precisava fazer para alcançar essa meta.
Para encorajá-la, o chefe da ONU convidou Raquelina para um contacto com a rotina de trabalho de um secretário-geral no Dia Internacional da Juventude, assinalado a 12 de agosto de 2014.
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Fonte: Rádio ONU