ONU condena explosões que mataram pelo menos 41 em igrejas coptas no Egito
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Conselho de Segurança chama "hediondos e covardes" ataques em Tanta e Alexandria; grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante teria assumido responsabilidade pelas explosões.
Conselho quer que os responsáveis e outros envolvidos no ato respondam na justiça.
Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.
O secretário-geral das Nações Unidas deplorou o ataque a duas igrejas coptas na celebração do domingo de ramos em Tanta e Alexandria, no Egito.
António Guterres desejou uma rápida recuperação aos feridos e disse esperar que os responsáveis pelo que chama "terrível ato terrorista" sejam rapidamente identificados e levados à justiça.
Feridos
Os Estados-membros do Conselho de Segurança condenaram com veemência os atos que consideram "hediondos e covardes". As ações terroristas causaram pelo menos 41 mortos e mais de 100 feridos.
Em nota, os 15 países-membros expressam condolências às famílias das vítimas e ao Governo do Egito e desejam uma "rápida e completa" recuperação aos feridos.
O Conselho sublinha que o terrorismo, em todas as suas formas e manifestações, é uma das ameaças mais graves à paz e à segurança internacionais.
Militares
Agências de notícias informaram que o grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante, Isis, teria reivindicado a autoria das explosões.
As ações levaram o presidente Abdul Fattah al-Sisi a dar ordens para o envio de militares para proteger a infraestrutura considerada vital e importante em todo o país. O governo declarou três dias de luto nacional.
O Conselho apelou a todos os Estados que respeitem as suas obrigações internacionais e cooperem com as autoridades egípcias para punir os responsáveis.
Para os membros do órgão, todos os atos de terrorismo são criminosos e injustificáveis independentemente da sua motivação, lugar, momento ou pessoa que os cometeu.
Ouvir /Fonte: Rádio ONU