Angola aposta na "participação plena das mulheres" nas eleições de 2017
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País quer maior presença feminina na macroeconomia e no mercado formal; desafios da formação destacados pela ministra angolana da Família e Promoção da Mulher em Nova Iorque.
Jovens empreendedoras na cidade angolana de Menongue.
Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.
Angola revelou esta quarta-feira que a poucos meses das eleições gerais continua a apostar em ações para impulsionar a participação plena das mulheres no processo.
A ministra da Família e Promoção da Mulher, Filomena Delgado, disse que o país promove a participação feminina na macroeconomia ao discursar na sessão da 61ª sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher.
Bancos
Filomena Cut 01
"Angola aprovou importantes instrumentos, programas e projetos nos domínios da igualdade e paridade do género, agricultura, combate à violência doméstica, desenvolvimento da mulher rural, regulamento do trabalho doméstico e do trabalho informal. Mulheres e jovens reveem-se no programa de fomento de pequenas indústrias rurais; programas de micro, pequenas e médias empresas; programas de crédito agrícola; criação de emprego produtivo, qualificado e remunerador; projetos para disseminar a ciência e a tecnologia."
Outras áreas de investimento incluem melhorar a participação feminina na formação profissional e a abertura de bancos comunitários para dar poder económico e social ao grupo.
Mercado formal
Angola também pretende reduzir a desigualdade de género no serviço público, nas empresas públicas e privadas além do que considera "grande número de mulheres que trabalham no mercado informal".
Como alternativa para abordar o problema, Delgado disse que decorre um programa para transformar a economia informal em formal.
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Fonte: Rádio ONU