Ontem, 11 de abril deste 2023, o primeiro disco do Xmal Deutschland completou 30 anos e mesmo que parte da ‘crítica especializada’ gongue Fetisch por razões que só quem nunca se jogou drogado numa parede ao som de “Hand in hand” pode conhecer, ele ainda é meu favorito da banda da eterna musa gótica Anja Huwe. ia escerever sobre o tal, mas há tempos não escutava Xmal e fui escutar, daí acabei caindo em “Incubus succubus” e, bem, cá estamos.
Qualquer hora dessas volto aqui e escrevo sobre o debute fetichista das gurias de Hamburgo, mas hoje volto mais um ano no tempo, direto pra 1982, quando o quinteto lançou ainda pelo selo Zickzack (do jornalista da revista Sounds Alfred Hilsberg, que pôs também no mundo, entre outras coisas, Kollaps, do Neubauten) seu EP de estreia. E é justamente por causa deste EP que escrevo este pequenos texto.
Por mais que outras bandas desta safra pós-punk tenham debutado com grandes discos cheios – Siouxsie, Sound, Bauhaus, Joy Division e Cure, pra ficar nos exemplos óbvios -, nenhuma delas começou a carreira com um 12″ que traria não só seu maior sucesso como também uma das coisas mais foda DE TODA A CENA trevosa.
A versão que roda logo abaixo é a primeira e original do disquinho (mixada por Frank Ziegert), mais crua e suja que a lançada por Ivo Russell, que também deve ter ficado de quatro pela música e decidiu chamar o Xmal pro cast da 4AD, por onde lançaram o citado Fetisch e aquele que é considerado seu grande clássico, Tocsin, onde há ainda mais uma reedição de “Incubus succubus”, batizada “Incubus succubus II” e imortalizada nas paredes dos inferninhos desde então. Mas isso tudo é história prum outro dia.
Ouça no talo!
PS: Antes que venha algum gótico mais gótico que todos os góticos avisar, sim, eu sei que antes deste EP o Xmal havia lançado um single. Obrigado e vá lavar uma louça.
Fonte: Pequenos Clássicos Perdidos