Após um começo com os dois pés no punk em 78, já no ano seguinte Dick Polak e Pieter Kooyman chamaram Tejo Bolten, Cor Bolten e Ton Lebbink para o Mecano (até então Ltd.) e assim a banda que todo mundo/ninguém conhece tomou forma.
Tiraram o ‘Ltd.’ do nome e passaram a excursionar por outras paisagens, explorando o pós-punk e a new wave, a literatura, o viés político à esquerda, as experimentações artísticas e foi assim que cravaram seu nome no imaginário gótico.
Em algum momento de sua longa e conturbada história, o grupo se desfez e refez; Polak seguir com o Mecano Un-Ltd. (isso é sério…) e o resto dos caras chamando-se simplesmente Mecano. Provavelmente algum trevoso especialista virá corrigir essa informação, então foda-se ela fica assim, talvez incorreta e/ou incompleta.
O lance é que em seus primeiros anos de atividade a banda lançou ótimos (mini) discos e singles, e a coletânea Half inch universe, lançada em 2002 via Mutantjasz pinça justamente esse período – de 79 até 83, mais ou menos. Tudo que o Mecano fez de bom pela música está aqui, da insuperável “Links” aos clássicos dos porões “Robespierre’s Remarks II” e “To life’s re-union”.
“Lines of logic
in measureless maze
connect apparent chances
with the touch of identity daze
coupled atomics
in x rated affair
read well as atonics
from a glazed stare…”
Fonte: Pequenos Clássicos Perdidos