Quando os Roses se separaram cada um de seus membros seguiu uma estrada: Reni pulou fora da música (chegou a montar uma banda chamada The Rub, que fez vários shows mas nunca gravou um único single), John Squire seguiu com o Seahorse, Mani salvou o Primal Scream e o véio da adidas Ian Brown, razão deste pequeno texto, seguiu em carreira solo.
O cara já lançou um monte de discos, um com a capa pior que a outra, e hoje a gente põe na roda o segundo trabalho desta já longa e bem $ucedida estrada, Golden greats.
Se no álbum anterior (Unfinished monkey business, de 98) Brown ainda tinha um rabo preso á sonoridade de sua ex-banda, aqui o cara conseguiu catalisar a brisa psicodélica e a pegada mais dançante dos Stone Roses, estreitar a relação com beats eletrônicos e sintetizadores, injetar algumas de suas influências (dub, hip hop) e assim fazer um baita disco.
O cara virou um escroto? Sim! Já o era nessa época? Não sei. Mas com este álbum e o seguinte (Music of the spheres) mostrou que não era ‘apenas’ o vocalista de um dos mais emblemáticos grupos do rock inglês de todos os tempos.
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Fonte: Pequenos Clássicos Perdidos