Flat Worms – Flat Worms (2017)

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O trio Flat Worms surgiu porque seu fundador, Will Ivy, talvez estivesse entediado, cansado ou qualquer outra coisa enquanto trabalhava em seu primeiro disco solo e escutava Swell Maps. Num estalo e inspirado pelos malucos de Birmingham decidiu que também queria gravar algo barulhento e frenético.

Chamou então uns parceiros também velhos conhecidos da cena independente/punk/garageira/qualquer coisa de Los Angeles (Tim Hellman, Justin Sullivan e Kevin Morby) e já no ano seguinte a Castle Face – gravadora de John Dwyer, do Oh Sees, hoje Osees ou qualquer coisa assim – pôs no mercado o debute homônimo dos caras que roda por aqui agora.

Indo direto ao ponto, o disco tem realmente muita influência dos Maps em A trip to Marineville, ou ao menos de seus momentos mais punk, mas também bebe em diferentes fontes que vão dos conterrâneos 100 Flowers e Oh Sees dos primórdios e traz à memória gente mais jovem (risos) como No Age (mas menos experimental e sonhador) e Japanther (mas mais adulto e barulhento).

Enfim, independente de minhas associações nem sempre muito boas ou fiéis à realidade, Flat worms é um álbum de três sujeitos já rodados que queriam se divertir e tocar sem compromissos, como eternos moleques que eram (são) e o resultado é do caralho: punk rock garageiro e barulhento, como seguem fazendo (o último e ótimo disco, produzido por Ty Segall, saiu no ano passado). Então que este ‘projeto de férias’ tenha uma longa vida.

Ouça no talo!

 

Fonte: Pequenos Clássicos Perdidos

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